post 046 - DuPrees e o projeto The Dream Walking Society

Desde os primeiros anos de carreira, Stacy, Sherri, Chauntelle e Christie participaram de gravações de outros músicos com backing vocals ou duetos: New Found Glory, Hanson, Wesley Jensen, Two Tongs, Anberlin, etc. O projeto da vez é talvez um dos mais interessantes e leva o nome de "The Dream Walking Society".

Capa do "Runaways EP". Fonte: Instagram.

"The Dream Walking Society" pode ser considerado um acompanhamento musical da série literária "Igor + André", criada por Danny Roberts e Tom Frost. A ideia é que cada livro da série tenha seu próprio disco de trilha sonora, que contará com a contribuição de diversos artistas. Em seu site oficial, já se encontram 5 faixas oficiais do projeto disponíveis para audição on-line, correspondentes ao Runaways EP.

Via instragam, Chauntelle confirmou a participação das quatro Duprees no projeto. Podemos encontrar trechos das gravações dela e de Christie na rede, clicando aqui para a música da Chauntelle e aqui para a de Christie. Não se sabe ainda os nomes das faixas, mas pelo vídeo percebemos que futuramente veremos mais uma das antigas demos de Christie ganhar versão de estúdio, uma vez que se trata da já conhecida "Camille and the Trees". 

Não há data para lançamentos, mas os donos do projeto afirmam estar produzindo um álbum com 11 canções, com artistas, até o momento, de vocal feminino. 

Saiba mais sobre o projeto visitando as páginas oficiais de Igor + André, The Dream Walking Society e seu instagram.

Stacy em arte feita por Danny Roberts. Fonte: Pinterest 

post 045 - Review: Loner EP

Loner EP

Lançado em 2 de Setembro, o Loner EP alcançou a 10ª posição no ranking de Álbuns Alternativos do iTunes, e a posição nº 61 na escala geral. É sem dúvida uma marca bastante expressiva, e as novas músicas vêm sendo comparadas a MØ, Kim Gordon, Lorde e Bjork pelos fãs.

TRACKLIST:

1. Wandering Back (1:24) 

2. Young and Free (3:32) 

3. Loner (3:27) 

4. Crazy (2:52) 

5. Line of Fire (4:02) 

"Wandering Back" introduz o EP de maneira teatral, com um adorável e apressado violino que em nada se distancia de uma canção de musicais infantis. A melodia do vocal encaminha a música para um estrondoso refrão que parece fazer um anúncio. Alternando-se entre o sussurrado e berro, a faixa faz uma ligeira retomada  ao ar encantado de "Marsh Kings Daughter", do Like the Actors EP (de Eisley, 2006).

Foto publicada no Instagram. Veja a original aqui.

De supetão, se inicia a segunda faixa, "Young And Free". Carregada de uma atmosfera eletrônica com potentes sintetizadores, pode ser considerada o atual hit do Sucré. Detém um som poderoso e dançante, que tanto surge como uma progressão de "Chemical Reaction" e "Say Something", como também uma continuação ou resposta a "When We Are Young", o single de A Minor Bird. 

A faixa título, "Loner", dá segmento à vibe eletrônica da anterior, embora mais contida e não menos dançante. "Loner" o elegante instrumental do A Minor Bird em frequências eletrônicas. Na ponte, os teclados também lembram Eisley de fases pré-The Valley, embora seja um momento breve.

Em seguida vem "Crazy", que nos transporta para um solo de piano carregado de nostalgia. Em seu desenvolvimento, a música adquire entonação de canção de ninar, com uma letra, em contrapartida, que faz jus ao seu título. A ponte é talvez um dos melhores momentos da música, e Stacy se aventura num belíssimo hiper-melodismo.

Por fim, "Line of Fire" encerra o EP com chave de ouro. A poderosa faixa acrescentam aos violinos e sintetizadores os instrumentos de sopro e percussão para criar uma atmosfera de marchinha provocante. É sem dúvida uma das experiências mais ousadas do Sucré até o momento, ao lado de "Young And Free".

O Loner EP é um disco que causa bastante impressão, e revela uma capacidade criativa bastante evoluída do trio.  

post 044 - Loner EP, o novo material do Sucré

Faltando duas semanas para o início da turnê, eis que é divulgado o novo lançamento do Sucré: o Loner EP! Já está disponível prévia da Amazon, de 30 segundos cada música, que pode ser ouvida clicando aqui. As músicas conservam o ar eletrônico da nova faixa liberada mesclado ao dream pop introduzido no Currents. A data oficial de lançamento é dia 2 de Setembro. Faça sua pré-venda!

"Young And Free"

Capa do Loner EP

Adicionado ontem no Spotify, dia 21, o novo single tem o nome de "Young And Free", e segue uma linha um pouco diferente do trabalho feito em A Minor Bird. As frequências eletrônicas são um diferencial que podem ou não causar algum estranhamento, dada sua potência logo no início da música, mas que até agora foram muito bem aceitas pelos fãs. 

Há poucos dias do início da turnê, Sucré surpreende. A novidade não sinaliza um abandono do estilo adotado pelo trio: os violinos ainda estão lá, o piano também, e a ponte segue a fórmula do primeiro álbum. Na verdade, trata-se de um segmento do trabalho anterior. Para quem achava que a banda se prenderia à sua identidade já consolidada, ainda há tempo de lembrar que, mesmo em Eisley, Stacy gosta de se renovar a cada novo lançamento. Aparentemente, os fãs adoraram a surpresa.

Ouça a nova faixa completa clicando aqui. 

post 043 - Sucré e Merriment em turnê

Faltam menos de 3 semanas para o início da turnê do Sucré!

Dois anos depois do lançamento do seu primeiro álbum, A Minor Bird, a banda de Stacy teve apenas um punhado de apresentações ocorridas sobretudo em 2012, contando com algumas aparições em revistas virtuais e shows locais. Stacy já vinha concentrando esforços nos shows de Eisley pelo Deep Space EP naquele mesmo ano, e foi durante a gravação de seu álbum solo que descobriu estar à espera da pequena Scarlett. Assim, o álbum de estreia do Sucré terminou por não ter o tratamento gráfico e o suporte adequado que a banda havia planejado inicialmente, apesar da boa reação dos fãs.

E como Eisley permanece em stand-by, Sucré decidiu por mãos à obra. No ritmo lento que caracteriza a produção do trio, a banda deu segmento na produção de seu novo material. Stacy havia mencionado alguma atividade por Instagram, publicando em certa ocasião pequenos vídeos com trechos do solo de uma das novas músicas (clique para assistir a parte 1 - parte 2 - parte 3).

Anunciada a turnê, o portal New Noise Magazine divulgou que a banda estaria produzindo um novo EP, que seria lançado antes do início dos shows, provavelmente ainda no mês de agosto ou logo no início do mês de setembro. No entanto, ainda não há informações sobre o nome do EP - embora se saiba que o disco contemplará 5 faixas - nem a data exata de lançamento. O mais provável a acontecer será a venda do material em turnê, embora não tenhamos qualquer informação se a compra será exclusivamente através dos shows.

Aproveitando a deixa, Merriment e The Honey Trees foram convidados para a abertura dos shows. Merriment já vinha tocando suas novas músicas durante o tour com Eisley no primeiro semestre deste ano, e agora terá nova oportunidade divulgar seu álbum Sway abrindo os shows para o The Honey Trees, que já se apresentara com Sucré em 2012. Após o contato com Jeremy, que produziu seu primeiro álbum, The Honey Trees foi convidado não apenas para abrir para o Sucré, como também participar de sua performance em palco atuando como banda de apoio.

Mais uma vez por Instagram, Merriment sugeriu a possibilidade de uma versão em vinil do Sway à venda durante a turnê, mas resumiu-se a pedir aos fãs que cruzassem os dedos em torcida, não confirmando a informação.

Veja a postagem original clicando aqui. 

"Venha nos ver em Setembro na turnê com @sucremusic e @thehoneytrees! (...) Estaremos abrindo o show todas as noites, então cheguem cedo se vocês quiserem pegar nossa apresentação. Também poderemos ter ooooou não ter vinil para venda.. Então... Vocês sabem... Cruzem os dedos ;) "

SYPost 02 - Revisão do show em Pittsburg, Pensilvânia

Este trata do volume 2 da série Room Noises. O show em questão aconteceu pela turnê Currents & Merriment, no dia 10 de abril. É uma boa contraposição ao review do SYPost passado, oferecendo um panorama com vários pontos quase se opõem àquele relato. 

Válido lembrar que esse artigo é uma opinião particular, e tantos outros que prestigiaram os shows tiveram pensamentos diversos.

Você pode ler o texto original clicando aqui.

Eisley ao vivo em Smiling Moose (Pittsburg, Pensilvânia). Aparentemente, o show deve ter sido muito bom, apesar o áudio imperfeito da gravação.

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Room Noises Vol 2 - 10 de abril, 2014
Postado no sábado, 12 de abril de 2014

Primeiro, deixe-me dizer: que show divertido! Eu estava, na verdade, agradavelmente surpresa. Este local não é o meu favorito; é bem pequeno, mais ou menos do tamanho de um sótão, e bastante abafado. Eles já tocaram aqui, talvez na última turnê? Eles estavam bem, mas não foi a minha experiência favorita, então eu não estou certa sobre o que esperar. Apesar do local, Eisley esta noite estava excelente!

Eu estava preocupada depois de ler outros relatos, mas o som, a meu ver, estava excelente! Nada estava exagerado, estava tudo claro. Pode ter ocorrido um ou dois problemas com equipamento ou com início de canção, mas de verdade, nada de que eu me lembre especificamente, então isso não impediu meu prazer. Eu amei a nova iluminação. Muitas bandas têm luzes de fundo, mas a maioria é mais para distração (ou proporcionar cegueira!) do que para melhorar a apresentação. Não as de Eisley. Eles iluminaram o palco e a plateia, mas não cegaram o público, por isso foi muito bom. Outra coisa intrigante sobre a produção é que havia ao menos quatro pessoas filmando profissionalmente, e eu não estou certa sobre se eles estavam tentando fazer um DVD oficial do show ou se era um grupo local de filmagens.

Normalmente os públicos de Pittsburgh são calmos e quietos, mas de “Invasion” em diante foi mais um canto em coro do que outra coisa. As pessoas conheciam as músicas, especialmente dos primeiros cds até o The Valley, mas até mesmo nas novas canções a participação da plateia foi constante, com um canto afinado dos fãs dando ao show um inesperado charme comunitário. 

Embora muitos não se importem com brincadeiras ou piadas, eu amo quando bandas mostram sua personalidade, e a porta-voz de fato de Eisley, Sherri, estava encantadora, como de costume. Eles mencionaram muitas vezes que eles estavam doentes e perdendo suas vozes, mas eles fizeram piadas sobre isso e honestamente, isso não era evidente exceto quando eles falavam.

Durante um intervalo, eles estavam falando sobre seus filhos e elogiando Christie por cuidar deles durante sua apresentação. Eles brincaram sobre o quanto os bebês choram cada noite (fazendo de tudo para imitarem as expressões faciais dos seus pequenos gritando), quando eles têm que os deixar para tocarem, como se nunca fossem voltar, ainda que sempre voltassem. Bem, de uma maneira esperta, este foi o modo como eles introduziram “Wicked Child”.

Algo sobre a atmosfera inspirou uma sinceridade. Em outro momento Sherri sequer mencionaria um velho tumblr chamado “Segredos de Eisley”. Eu não estava muito familiarizado com ele, mas tive a impressão de que não era muito lisonjeiro. Eles pareciam se abrir, como se eles estivessem mais desinibidos, que era normal serem humanos quando tocavam, sendo cativantes com a multidão.

No meio do show, Sherri foi atrás de água. No que podemos presumir, foi um esforço para preservar sua voz para cantar, e ela trouxe sua necessidade de hidratação para o microfone. Weston lhe passou uma garrafa de água para que ela pudesse ter mais. Bem, estava muito quente ali dentro, ela decidiu compartilhar isso com o público! Depois de pegar sua parte, ela passou a garrafa para a plateia e algumas pessoas puderam ter água. Ela pediu para que as pessoas compartilhassem com aqueles no fundo, e nós o fizemos!

Mesmo que eu tivesse alguns percalços para poder conferir esse show (local, trabalho à noite, ir sozinha), eu estou bastante contente de ter ido. Foi muito prazeroso e me lembrou do por que eu os considero como minha banda favorita.

Escrito por Mystic

Editado por Wil

Traduzido e Adaptado por Bruno Duarte